TRAGICOMÉDIA
Alam
Parece ser anedota que eu esteja inventando,
Num filme dos “Trapalhões”, até poderia ter graça.
Um para, no meio da música, para beber uma cachaça,
Já outro quer apertar a mão de quem está tocando.
Quando chega um visitante, faz-se a maior gritaria.
Fazer música está difícil, e não se faz poesia.
Os tocadores de instrumentos vão chegando um após outro,
Sentando-se à ponta da mesa, todo mundo espremido.
Não é uma arrumação que ofereça conforto,
Mas é o único jeito de ouvir e ser ouvido.
Com muita reclamação, esforço, e teimosia,
Conseguimos tocar choro. É assim a Confraria.
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