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Confraria Samba Choro e Poesia

Grupo de amigos que tem em comum o gosto pela boa música e a arte em geral.

domingo, 31 de julho de 2011

CONFRADES EM AÇÃO

Postado por Samba Choro e Poesia às 14:12 Um comentário:

ESTAMOS DE VOLTA

UMA BALANÇO FOTOGRÁFICO DO SEMESTRE.

Postado por Samba Choro e Poesia às 13:23 Nenhum comentário:
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POESIAS E LETRAS

MINHAS NEUROSES

Marcos Aurélio

Eu não abro mão

da minha neurose.
Não sou esquizofrênico,
não admito neurastênico
e não suporto psicose.
Mas não abro mão
da minha neurose.

Tenho mil calos
tantos quantos os casos que eu tive,
já estive doente
levei fama de demente
em plena crise de esclerose.

Falem o que quiserem falar,
que o meu tantã nunca teve lugar
e que eu só acerto
por osmose.
Mas eu não abro mão
da minha neurose.

AGENDA DA CONFRARIA



Todo sábado estamos no Associação de Capoeira
Raízes de Aruanda acolhidos pelo Mestre Dengo na Rua Azeviche no Sol Y Mar, partir das 14 hs, em Macaé - RJ.




NOSSAS ORAÇÕES
------------------------------------------------------------


Ô SEDE!

Ivan Barboza

De terno no sol de meio-dia em bicas suando,
Seu chefe enchendo seu saco e você aturando,
Ainda nem é dia quinze, o salário acabando
E tanta cerveja fechada no bar te esperando.(coro)

Na fila do banco, o sistema não está funcionando,
Débito em conta falhou, AMPLA está te cortando.
Seu carro bateu, o seguro vencido (foi quando?)
E tanta cerveja fechada no bar te esperando.(coro)

O trânsito engarrafou, tava quase chegando,
O cano vazou na parede, a mulher reclamando,
Ar-refrigerado pifou, o calor sufocando
E tanta cerveja fechada no bar te esperando.(coro)

Clonaram o seu celular e você está pagando,
A televisão estragou, o jogo começando,
Seu time perdeu na final, o juiz só garfando
E tanta cerveja fechada no bar te esperando.(coro)

Você descobriu que o sócio está te roubando,
O partido em que você votou está te sacaneando,
A esposa errou o seu nome, te chamou de Fernando
E tanta cerveja fechada no bar te esperando.(coro)

Cerveja fechada, no bar te esperando,
É indelicadeza (cerveja é uma dama)
deixá-la esperando.
Ocupe uma mesa e abra uma brahma
P´ra lá de gelada - nem pense em mais nada
até não-sei-quando!

------------------------------------------------------------

REINO ETÍLICO DE DEUS OU SE JESUS É O CAMINHO, BISPO MACEDO É O PEDÁGIO

Marco Monteiro (Marquinho)

Irmão eu agora vou te salvar,
perdi meu emprego
uma igreja eu vou fundar.
O nome será Reino Etílico de Deus,
eu vou sobreviver
com vinte por cento do seu.

Irmão eu agora estou chamando
e meu chamado é por amor.
Deixe a carteira cheia
sobre o púlpito por favor.

Dizem que eu gosto de dinheiro,
isso é intriga da oposição.
Mas não me deixe passar fome,
não se esqueça que sou seu irmão.

------------------------------------------------------------
MINHA SANTA

Marco Monteiro (Marquinho)

Ah nossa Senhora Aparecida
desaparecida santa!
Ah Santa que me conquista,
que abre as portas
do céu dos bares!
Ah Virgem Santa,
Virgem Santíssima,
aplaque a dureza
das pedras
na hora de pagar
meus pecados.
Ah Virgem dos desafortunados,
minha mãe, minha mãezinha
livrai-me da tentação
sentada na mesa ao lado.
Ah Virgem das morenas
formosas,
da baiana jeitosa
que fecha portas
com seu andar desleixado.
Ah Santa do céu profundo,
da paz e do eterno
abençoe esta alma
que abandona o mundopara habitar o inferno

GRANDES PENSAMENTOS DA HUMANIDADE

"As esposas devem se sentir felizes quando seus maridos voltam de suas noitadas, porque sua volta é a maior prova de amor que um homem pode dar"
.....................Lupicínio Rodrigues


Oh passado!
Oh presente!
Oh futuro!
Que oscilam tanto.
Fazem temer e sorrir.
Quem suportaria viver lembrando tudo?
....................Alzheimer

No final do samba, tudo vai dar certo.
Se não deu certo é porque não chegou no final.
....................Cerberus - O cão filósofo

SITES LEGAIS

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A CONFRARIA

HISTÓRICO

Não sabemos a data certa, mas sabemos que foi num sábado nos idos/meados de 2000, quando Jorge Benzê teve a idéia de utilizar o Bar de Ivair para reunir os amantes do samba. Durante muitos sábados, ocupamos o anexo do Boteco, a garagem de uma casa tombada (literalmente), o qual em solidariedade sempre que possível também ficávamos tombados. Ali, fortalecemos nossos laços de amizade, tivemos sábados primorosos, sempre regados com boa cachaça, e sustentados com bons tira-gostos. Rimos, choramos, festejamos, Eleição do nosso primeiro Presidente, Ivan, grandes composições, poesias, encostos de plantão, Cérbero, discussões calorosas, música, música, e muito choro, samba e poesia. Mas a separação com o Boteco de Ivair veio e caímos no Bar de Anibal . O ótimo lugar , bar-garagem, praticamente só cabia a gente. Mas as Moiras estavam de plantão e nos colocou a prova sobre muitas coisas, a começar desentendimentos lamentáveis e incompreensíveis devido a problemas externos alheios a confraria. Enquanto isso o dono do bar desvairava, e vai música, música, tardes de sábado fantásticas, visitantes ilustres, cantoras, poetas, sambistas, chorões, paneladas de comidas, eleição do segundo Presidente ? Alam, e o dono do bar desvairava, sambas de breque (grande Ivan), Antonel de Carvalho, cajus, e o dono do bar desvairava. Depois de 96 sábados aproximadamente, estávamos na rua novo. Fomos acolhidos pelo Doca e as Moiras nos enfiaram numa garagem novamente. Após alguns anos, se firmando como um grupo nômade, fomos para a quadra da Associação de Capoeira Raízes de Aruanda acolhidos pelo Mestre Dengo. Já comemoramos os 100 anos, 50 anos e 25 anos da Confraria com a justificativa de que é melhor festejar agora do que nunca e em 2009 quando comemoraríamos a fundação da Confraria, quase nos desmantelamos. descobrimos após quase dez anos que não estavamos curtindo o que nós tocávamos. O público somado a "euforia" cachaçal e a "forças ocultas" simplesmente corroeram todas as nossas bases. Porém tal qual uma vara de marmelo, envergamos mas não quebramos. E surgiu no meio do descrédito total, a proposta de nosso admirador de longa data, Pedro, para nos reunirmos em seu estabelecimento, o Farol Videos, uma mistura de cervejaria/livraria/videoteca cult. E renascemos. E durante dois anos o local era perfeito, sem nenhuma interferência, a música corria perfeita, estavamos felizes. Porém, a construção de um deck, virou tudo pelo avesso. Arrumamos as trouxas e depois de muito discutir, aportamos no Bar do Ivair, não aquele citado no início, outro. E renascemos novamente com força total, o clima de botequim está sendo nossa fonte da juventude, bastou trocar de posição que o tesão foi renovado. Mas depois de alguns meses, o Ivair chegou a conclusão que não gostava de choro. Batemos em retirada e retornamos para a quadra do Mestre Dengo.