sábado, 30 de agosto de 2008

Ata de 23 de agosto

BOAS NOVAS



Alam



Ao fazer aniversário, tive uma grata surpresa.

Quanto mais o tempo passa, menos você envelhece.

Não estou fazendo graça, vou provar que isto acontece

De uma forma científica, com o uso da matemática:

Dos dez para os onze anos, dez por cento, sem rodeios.

Agora, aos sessenta e quatro, pouco mais de um e meio.



O desenho do meu rosto colocado em moldura,

Presente de um companheiro, que, também, fez do Poeta

Prometendo, para breve, uma coleção completa

Em que todos os confrades terão a sua figura.

Há quem receba poetas ou músicos na Confraria,

O Companheiro recebe Picasso, todos os dias.

sábado, 23 de agosto de 2008

Ata de 16 de agosto

ESPÍRITO OLÍMPICO



Alam


Ismaestro-Ligeirinho, tocador de “banjolim”,

Não sei o número do CIC, e, tampouco do RG,

É quem tem, atualmente, demorado a aparecer

E que, no último sábado, fora citado por mim.

Se a leitura da Ata não basta para o pessoal,

Talvez seja necessário ser em áudio-visual.



Tocador de tamborim, caixeta, e intelectual,

Agora estou falando do companheiro Poeta,

Que, além de intelectual, é um verdadeiro atleta

No arremesso de cerveja, cachaça, e coisa, e tal.

Festejou o aniversário e bateu, durante o evento,

O recorde de arremesso de cachaça, para dentro.

sábado, 16 de agosto de 2008

Ata de 9 de agosto

SEUS PROBLEMAS ACABARAM!



alam

A “Lei Seca” não prevê punição para quem bebe,

Bebida mais direção é que vira um problema.

Ir pra casa de carroça acaba com o dilema,

Só é preciso ensinar o caminho para o jegue.

Beber cerveja sem álcool não é uma solução,

Um companheiro garante que é como dançar com irmã.



Era presença constante, agora demora a vir.

Deve ter suas razões, deve ter os seus motivos,

Desta vez apareceu, mostrando que está vivo,

E disse que está cansado de tocar só para si.

Os Confrades, demonstrando grande solidariedade,

Afirmam que pode tocar toda vez que der vontade.

Ata de 2 de agosto

UM POUCO DE HISTÓRIA


Alam


Anexo ao botequim com total privacidade,

Pelas paredes, os nossos murais e fotografias.

Este é, já há um tempo, o “Templo da Confraria”,

Onde estamos em casa, com toda a liberdade.

Buscar as nossas cervejas, todo mundo pode ir.

Era assim, desde o começo, no boteco do Ivair.


Um choro sendo tocado. Parou o seu violão,

Pedindo a um Companheiro que sirva a sua cerveja,

A garrafa estava fora de seu alcance, na mesa.

Uma sede muito forte pode ser a explicação.

O que chamou a atenção, provocando este relato,

É ter feito o Companheiro parar com o seu cavaco.

domingo, 3 de agosto de 2008

02 DE AGOSTO DE 2008

ATA DE 26 DE JULHO DE 2008

DURA LEX


Alam


Havia passado algum tempo, só não sei a hora exata,

Além de não ter relógio, estava bem desatento,

Quando fui advertido pelo meu esquecimento.

Nunca antes na história..., faltava a leitura da Ata.

Se for dirigir, não bebo. A lei manda, paciência,

Será que estou passando por crise de abstinência?


Sem cachaça, sem cerveja, tradições da Confraria,

Assim como as paneladas e os caldos no botijão,

Vou fazendo as minhas Atas, e tocando violão

Para acompanhar os choros, os sambas, e a cantoria.

Meu copo saltou da mesa num gesto louco, fatal,

Não agüentou ser enchido só com água mineral!