sábado, 27 de dezembro de 2008

Ata de 20 de Dezembro

ALEGRIA, ALEGRIA!



Alam



Estava aquela água morna, de repente aconteceu.

Quatro flautas, um trombone, além de uma clarineta,

Três cavacos, dois pandeiros, violões, ficou porreta.

Deus existe! Exclamava um confrade, que é ateu.

Mandou um grupo de amigos, mas, também, uns desafetos,

Deus existe, e é gozador. Mestre Chico estava certo.



Todo mundo comemora, e faz troca de presentes,

Enfeita casas e ruas com farta iluminação,

Viaja de automóvel, trem, ônibus, e avião,

Para rever os amigos, festejar com os parentes,

Muita comida e bebida, até o dia raiar.

Não pensei que o Companheiro fosse, assim, tão popular.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Ata de 13 de Dezembro

ANIVERSARIANTES



Alam


Um brinde ao Companheiro que está sempre presente
Mesmo depois de ter ido para outra dimensão,
Onde está nos esperando, sendo muito competente,
Com um local conveniente para as nossas reuniões.
Para lá iremos todos, com certeza, cedo ou tarde.
Só pedimos mais um pouco de paciência ao Confrade


Um brinde, também, ao outro que por pouco não partiu,
Permanecendo entre nós só por pura teimosia,
Pondo cachaça e comida à mesa da Confraria,
E, agora, tem trazido um chope que é nota mil.
Mesmo não sendo ariano esse nosso Companheiro,
Pelo seu aniversário, comemos, todos, carneiro.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Ata de 6 de Dezembro

VADE RETRO



Alam



A tarde está no começo, ainda tem pouca gente,
A gaita, um cavaquinho, pandeiro, e três violões.
Solistas, acompanhantes, e um bamba da percussão,
Para uma roda de choro, são mais que suficientes.
Está tudo sossegado, todo mundo está em paz,
Quando, surgindo do nada, chega o Encosto Primaz.


O Gaiteiro está tocando, compenetrado e atento,
E o choro saindo bonito, o que o deixa feliz,
Quando recebe, por traz, um safanão violento,
E um cigarro, aceso, debaixo do seu nariz.
Quando se é perturbado, por obra de algum encosto,
O que é para dar prazer acaba dando desgosto.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Ata de 29 de Novembro

BUMBUM BATICUNDUM PRUGURUNDUM


Alam


Tinha trombone de vara, de vara no bom sentido,
Três flautistas, e um deles tocava também flautim.
Três violões, o Gaiteiro, e, ainda, três cavaquinhos,
Parecia estar tudo certo, estar tudo concluído.
Mas como naquela anedota do inferno brasileiro,
Solistas e acompanhantes, porém não tinha pandeiro.

Não importa o tamanho, orquestra, conjunto, ou banda
É sempre muito importante o pessoal da percussão
Pra manter o andamento, ajudar na divisão.
Sem eles, bem facilmente, a coisa toda desanda.
Todo mundo entra junto, mas se não tomar cuidado,
Não demora muito tempo está tudo atravessado.